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Travis Strikes Again: No More Heroes

Travis Strikes Again: No More Heroes

Experimentámos o novo exclusivo Nintendo Switch antes do lançamento em janeiro.

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Goichi Suda, ou Suda51 como é mais conhecido na indústria de videojogos, tem um longo e impressionante currículo de videojogos originais e altamente criativos. No More Heroes é um desses jogos, originalmente lançado na Wii. Foi assim que conhecemos Travis Touchdown, que parecia ter saído de uma excêntrica série de animação japonesa. Agora, mais de uma década depois, voltámos a ser apresentados ao Sr. Touchdown, que se prepara para a estreia na Nintendo Switch a 18 de janeiro.

Não é exagero dizer que tanto No More Heroes, como o próprio Travis, têm muita... personalidade. Sempre foi uma série meio louca, colorida, e exagerada, e é assim mesmo que os fãs gostam de No More Heroes. Se é o caso, então vão gostar de saber que este jogo de Switch não perde essa excentricidade. Não há como enganar. Bastaram apenas alguns minutos de jogo para percebermos que estávamos a jogar um título de Suda51, tal eram os níveis de cores e barulho a sair do ecrã.

Durante cerca de 30 minutos, fomos invadidos por múltiplas referências a cultura pop e a videojogos, desde o corpo nu de Arnold Schwarzenegger em O Exterminador, à clássica introdução da Sega, com tudo pelo meio. É um jogo cheio de estilo - e um estilo muito próprio - que não tem nada de delicado ou subtil. O facto da história se passar dentro de um videojogo no universo de No More Heroes, torna a situação ainda mais estranha, mas também criativa, e até existem momentos em que o jogo não tem medo de quebrar a quarta barreira, referindo-se diretamente ao jogador.

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Travis e companhia não têm rodeios em informar o jogador de que são eles próprios excelentes jogadores, e que serão necessários verdadeiros jogadores para passarem os níveis em exibição. Pelo meio, alguns palavrões e humor fácil ou sujo - o próprio save é feito numa casa de banho portátil. Honestamente, por vezes exagera nesta abordagem, e podemos desde já dizer que não será para todos, mas No More Heroes é mesmo assim, e não pede desculpa por isso.

É difícil resumir a história em si, porque tudo se passou como um flash à frente dos nossos olhos como se tivéssemos acabado de passar por uma experiência próxima da morte. Ainda assim, como já referimos, Travis foi parar dentro de um videojogo, e é o Game Master que fala com o jogador, indicado-lhe o que fazer. Depois vão avançando pelos níveis a cumprir as suas ordens. O que vimos resume-se basicamente a isto.

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A nível de combate vão encontrar a habitual mistura de ataques pesados e leves, ambos compatíveis com ações como correr e saltar, formando combinações devastadoras. Depois têm ainda acesso a um ataque especial, ideal para derrubar os inimigos mais poderosos e resistentes. À medida que avançam pelo jogo vão desbloqueando habilidades, e durante o nosso tempo de jogo, conseguimos desbloquear duas. Uma delas permitia empurrar o inimigo com grande força, enquanto que a outra atirava projéteis para a frente de Travis, danificando todos no percursos. Quanto à espada, tem de ser recarregada de vez em quando, e para fazerem isso devem abanar os Joy-Con.

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Travis Strikes Again: No More Heroes joga-se com uma perspetiva de topo, enquanto navegam vários corredores fechados de forma ocasional até derrotarem todos os inimigos. Também encontrámos um ou outro puzzle que intercalaram a ação, mas para sermos totalmente honestos, não acreditámos que o jogo seja assim até final. Considerando a reputação de Suda 51, e o facto de Travis Strikes Again ser inspirado em vários jogos, diz-me que vão existir várias surpresas e até mudanças.

O melhor desta nossa sessão com o jogo foi mesmo o impacto dos ataques nos inimigos. Utilizar o "lightsaber" de Travis para despachar oponentes foi bastante satisfatório, num misto de bons controlos com grande impacto visual. Jogámos pouco de Travis Strikes Again: No More Heroes, mas divertimos-nos enquanto tivemos os Joy-Cons nas mãos. É um jogo ao estilo de Suda51, o que significa que uns vão amá-lo, e outros vão odiá-lo. Pela parte que nos toca, estamos muito curiosos para ver o resultado final.

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