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      Rise of the Tomb Raider

      Rise of the Tomb Raider

      "Continuamos a preferir Lara Croft a Nathan Drake."

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      São os pioneiros que definem o nosso futuro, e no caso do mundo de Tomb Raider, esses pioneiros surgem na forma de homens como Lord Richard Croft. Muitas vezes, porém, esse nível de génio está a uma curta distância da completa insanidade e da obeceção. No seu caso, passou anos incontáveis à procura de uma forma de desbloquear o segredo para a vida eterna, sem nunca o conseguir. Vários anos depois, Lara Croft está finalmente pronta para seguir as pisadas do pai, mas não será a única.

      Estamos em Londres, nos escritórios da Crystal Dynamics, a olhar para um monitor onde se vê Lara Croft e o seu amigo Jonah aos pés de uma montanha. Está particularmente ventoso, e embora ambos estejam cobertos por várias camadas de roupa, estão claramente com frio. Isso não é suficiente para demover as intenções de Lara, que deseja encontrar uma cidade perdida nas montanhas. O percurso que se segue é muito linear, em parte porque funciona como um tutorial de excelente qualidade gráfica. Antes de começarem as primeiras secções de plataformas 'a sério', rompe uma imponente tempestade de neve, mas Lara continua a trepar. O gelo mostra, com grande detalhe, quais as zonas mais sensíveis que devem evitar.

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      Uma pequena introdução ao jogo, antes de arrancar um Flashback que recua duas semanas no tempo. Lara está no seu apartamento, quando descobre algo que começa a juntar as peças do trabalho do seu pai. A sua obeceção em encontrar o segredo da vida eterna arruinou-o e à sua reputação, mas Lara acredita que pode restaurar o prestígio do pai. Algures naquelas montanhas julga-se estar o sarcófago de um profeta lendário, e aí dentro, a chave para a vida eterna. Foram minutos muito interessantes de jogo, mas sobretudo em termos de contexto e narrativa. Ainda não tivemos um momento real de jogabilidade, o que obviamente implica um arranque algo lento para Rise of the Tomb Raider. Felizmente, parece-nos que funciona, preparando o jogador para uma aventura que pode durar entre 15 a 30 ou 40 horas de jogo, dependendo do quanto tempo dedicam ao conteúdo.

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      Uma vez na Síria, o jogo volta a um ritmo mais baixo, que dura cerca de 30 minutos. Lara desce para uma caverna, passa por várias passagens curtas, e revela alguns choque e medo em relação a esqueletos, serpentes e escorpiões. Isto continua claramente a seguir o formato de tutorial, enquanto utilizamos eventos QTE e evitamos armadilhas. Eventualmente, Lara encontra o sarcófago que procurava, e que está.... vazio. Nada que nos surpreenda, para dizer a verdade, até que uma série de indivíduos bem armados entram em cena, liderados por um comandante com uma cicatriz. Apesar da sua entrada impressionante, é Lara quem sai vitoriosa deste encontro.

      A heroína regressa de mãos a abanar para a mansão Croft, mas pelo menos tem uma indicação de onde deve ir a seguir. Um símbolo no sarcófago referia Kitezh, uma cidade antiga na Sibéria. Acompanhados de Jonah, é aqui que o jogo abre finalmente. Lara acende o seu primeiro acampamento e o mundo torna-se livre para a exploração. Na verdade, vão encontrar um mapa dividido por setores, mas podem explorá-lo para recolherem recursos e cumprirem objetivos secundários. Claro que também podem saltar diretamente para a história.

      Existem distrações a cada canto. Lara pode melhorar as suas armas, criar novos tipos de munições e produzir uma série de equipamento, como maiores sacos de munições, a partir de peles e penas. Tudo isto acrescenta pontos de experiência ao sistema de evolução de Lara, que se divide em três tipos: Sobrevivente, Caçadora e Lutadora. Podem especializar-se num destes campos ou prosseguir um caminho mais equilibrado. Podem seguir um estilo mais direto para a ação, ou tentar um percurso mais sorrateiro.

      Durante o evento tivemos a oportunidade de experimentar os dois tipos, e ambos foram satisfatórios. Eliminar um inimigo sem ser visto é sempre recompensador, mas despachar três inimigos de seguida com uma espingarda também pode ser entusiasmante. Os controlos para os dois estilos funcionam bem e Lara flui entre ações agressiva ou uma atitude passiva com grande facilidade. O arsenal à sua disposição é também vasto e criativo, servindo-se de lamparinas e cocktails molotov para incendiar os inimigos, por exemplo. Mais do que no jogo anterior, Lara Croft parece uma heroína moderna. É inteligente, atlética e corajosa - e ainda é agradável à vista. É também uma personagem falível, que se assusta, cansa e pode ser ferida, e isso dá-lhe ainda mais credibilidade.

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      Quanto ao mundo de jogo, pareceu-nos bastante interessante e variado, preenchido com vários animais para Lara caçar. Seja no deserto da Síria ou nas montanhas da Sibéria, o jogo apresenta um detalhe gráfico impressionante, com o tipo de vistas essenciais para este tipo de aventura. Um dos destaques desta sequela vai para os túmulos opcionais que podem explorar, que vão muito além do que vimos no original. Experimentámos um destes desafios, que nos levou a bordo de um navio preso a um glacial. Foi desafiante e opcional, mas a recompensa no fim de tudo acabou por compensar o esforço. Estes túmulos extra serão como uma espécie de regresso ao passado da série, que intervalam a ação do jogo, e que contam pequenas histórias isoladas.

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      Ainda não temos a certeza se vamos encontrar, ou não, aliados nestes túmulos. Na Sibéria deparámos-nos com uma menina chamada Sofia (parecia a irmã mais de Aloy, a protagonista de Horizon: Zero Dawn). Ela apontou o seu arco à cabeça de Lara, mas não disparou, e depois desapareceu misteriosamente. Mais tarde encontrámos um caçador barbudo, que nos pediu para sabotarmos um rádio. A recompensa levou-nos a uma das 59 relíquias espalhadas pelo jogo, e que contribuem para as muitas tarefas que podem realizar.

      Rise of the Tomb Raider pareceu-nos já uma experiência bastante polida e convincente, mesmo que ainda esteja a passar por um processo de produção. A Microsoft pode ter ganho aqui um exclusivo de grande qualidade, mesmo que a título temporário. Os jogadores de PC e PS4 terão eventualmente a oportunidade de também jogarem Rise of the Tomb Raider, mas no caso da consola da Sony, terão de esperar no mínimo um ano. Até lá, teremos Tomb Raider na Xbox One e Uncharted na PS4. Qual será o melhor jogo? Não sabemos, mas no que respeita às personagens em si, continuamos a preferir Lara Croft a Nathan Drake.

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      ANÁLISE. Escrito por Bengt Lemne

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