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IGG: Da Ásia à Conquista do Mundo

Os criadores de Lords Mobile falam da expansão para o mundo, o foco nos eSports, e a ambição para o futuro.

A IGG Inc., editora e produtora baseada na Ásia, fez agora 12 anos, e instalou-se finalmente na Europa, ou para ser mais específico, o Reino Unido. O objetivo passa por alcançar ainda mais impacto o mercado internacional, e para isso vão apostar numa abordagem mais localizada, como nos confidenciaram Enric Cabestany e Jonathan Jones, Gestor Europeu e Gestor do Reino Unido, respetivamente. O Gamereactor foi convidado a visitar as novas instalações, em Londres, onde conversámos sobre o futuro da IGG.

IGG, se não sabem, é a sigla de I Got Games, e é um daqueles casos em que o estúdio é muito menos conhecido que os jogos que produz. No seu currículo já contam com mais de 20 jogos, lançados para plataformas móveis, PC, e navegadores de internet. Agora, com ambição renovada, a IGG pretende reforçar a sua posição no mercado móvel e aventurar-se noutras plataformas.

"Estamos a trabalhar em alguns projetos muito entusiasmantes," informou-nos Jones. "Alguns são projetos que neste momento já podem esperar da IGG, outros, nem por isso, o que significa que estamos muito entusiasmados com o futuro. Temos 20 estúdios a trabalharem constantemente em projetos novos, a maioria ainda no segredos dos deuses, mas estamos a contar libertar alguns desses projetos antes do fim do ano. Temos estúdios na China, Taiwan, Bielorrússia, Canadá, Austin (EUA), e Ásia Sudeste, entre muitos outros locais... e talvez algo mais seja anunciado em breve."

Nos seus primeiros anos, a IGG apostou sobretudo no género MMORPG e em aplicações sociais, mas foram os seus jogos de estratégia free-to-play, com vertente multijogador, que acabaram por catapultar a editora. Neste momento contam com algo como 20 milhões de utilizadores mensais ativos em todo o mundo, a maioria espalhados entre Castle Clash de 2013 e Lords Mobile de 2016.

"Lords Mobile é um jogo de estratégia em tempo real, com elementos de simulador da vida. Temos centenas de milhões de jogadores registados em todo o mundo e estamos no topo das aplicações que geram receitas em Android e iOS", afirmou Jones. "É um jogo que une jogadores de todo o mundo, graças a um grande foco na comunidade. Os nossos utilizadores adoram defrontar outros jogadores, conhecerem outros jogadores, e adoram construir os seus clãs. Existem muitas atividades para cumprirem, desde PvP a PvE. É um jogo que vai manter os jogadores ocupados e coordenados durante bastante tempo".

Embora exista este lado descontraído de Lords Mobile, existe também um lado muito competitivo por equipas, que recentemente conheceu o seu ponto alto num torneio massivo em Hong Kong. Segundo Jones, o número de transmissões na Ásia foi "enorme", e o objetivo passa por trazer este tipo de iniciativas para a Europa e não só.

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Neste momento, a Ásia ainda é de longe o mercado mais relevante para a IGG, já que 49% das suas receitas vêm dessa região, mas o objetivo da editora é começar a equilibrar o seu sucesso no resto do mundo.

"A Europa tem sido um mercado importante para nós desde que começamos, e temos várias equipas a trabalhar em localizações para os nossos jogos, incluindo francês, espanhol, italiano, alemão, e português. Estamos a trabalhar de forma localizada para que a experiência seja mais acessível para cada país, e com campanhas de marketing localizadas."

A IGG é uma das editoras que conseguiu aproveitar bem o modelo free-to-play, e Cabestany explicou-nos um pouco da fómula para o sucesso.

"Primeiro, é preciso manter os jogadores interessados. Não chega apenas puxar jogadores para o jogo, é preciso apresentar-lhes algo como os cative. Só depois de conseguirmos manter o seu interesse, através da comunidade e da jogabilidade, podemos esperar que comecem a investir dinheiro no jogo. Só depois podemos perceber se o jogo pode funcionar e ser rentável. Para um jogo deste tipo é essencial que os jogadores socializem, e que o seu interesse seja contagiante para outros jogadores. O melhor que podemos esperar é que joguem com amigos e colegas."

E para o futuro, qual é o plano? "Tornarmos-nos numa empresa líder a nível global na indústria dos videojogos." Ambição não falta portanto, e para conseguirem esse objetivo, o plano passa por um 'ataque agressivo' à Europa e aos EUA, além de projetos novos como o que foi mencionado em cima. Trabalhar com outras editoras e outras licenças pode também ser uma solução, como nos confidenciou Cabestany, além de uma aposta forte nos eSports e nas transmissões dos jogos competitivos.

Em baixo podem ver a entrevista completa com os dois gestores da IGG.

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