Português
Gamereactor
antevisões
Call of Duty: Black Ops Cold War

Call of Duty: Black Ops Cold War

Será uma verdadeira sequela do original, mas com algumas mudanças interessantes.

HQ
HQ

Há muito tempo que já andamos a ouvir falar deste novo Black Ops inspirado na Guerra Fria, através de várias fugas de informação e rumores. Há pouco tempo, contudo, veio o anúncio oficial, e agora, os detalhes. Tivemos acesso a uma apresentação do jogo por parte da Activision, que durou 80 minutos, e que nos deixou entusiasmados com este projeto da Treyarch e da Raven Software.

O detalhe que mais nos entusiasmou é o facto deste jogo ser uma sequela direta do Black Ops original. A história da campanha vai passar-se em 1981, e várias personagens do primeiro jogo, como Alex Mason, Frank Woods, e Jason Hudson, estão bem vivas e prontas para a ação.

O que mais nos surpreendeu do que vimos da campanha, é o que estará presente nos intervalos dessa ação. O jogador terá muitas escolhas para fazer durante a história, não só em termos de diálogos, mas de interações, como envenenar ou não um alvo, tipos de disfarces, e outras opções. Até pode escolher o sexo, a raça, e o passado da sua personagem, e até os seus atributos, tudo para que Cold War apresente a campanha mais pessoal de qualquer Call of Duty.

Publicidade:

Dito isto, Cold War não será um RPG, o que significa que embora existam vários finais possíveis, e possa escolher diferentes percursos na história, a esmagadora maioria do conteúdo será bastante linear. Um exemplo da forma que o jogador pode interagir com a estrutura da campanha, são as missões secundárias, que só ficam disponíveis se o jogador encontrar certos itens escondidos nas missões principais. O estúdio promete ainda grande qualidade narrativa, e lembrou que David S. Goyer, que foi o argumentista do filme Batman: Dark Knight e do primeiro Black Ops, é um dos consultores da equipa.

Call of Duty: Black Ops Cold War

Por muito que a narrativa seja um foco importante para Cold War, a jogabilidade continua a ser a prioridade. Infelizmente não podemos dar a nossa opinião em primeira mão, porque não jogámos, mas vimos vários momentos em segunda mão, e gostámos do que vimos. Uma das missões vai levar o jogador para a guerra do Vietname, em 1964, com muita intensidade e explosões de napalm. Outra missão mostrou um ritmo completamente diferente, uma missão de espionagem com o jogador na pele de um agente duplo em pleno quartel-general da KGB. Foi um excelente exemplo, não só da variedade de missões na campanha, mas também da liberdade de escolhas do jogador, já que a missão podia ser concluída de quatro formas: envenenamento, roubo, ameaça, ou suborno. Vimos mais um segmento de jogabilidade muito especial, que não vamos detalhar aqui. Bastará dizer que usa alguns truques muito interessantes com a mente e com física.

Call of Duty: Black Ops Cold War será muito mais que apenas a campanha de história, mas foi esse o foco desta apresentação, e pareceu-nos justificado. Parece existir um esforço real por parte dos estúdios para apresentar uma narrativa capaz de empolgar o jogador, oferecendo-lhe maior liberdade de escolha, mas também situações mais variadas de jogabilidade, que vão além dos típicos tiroteios. Mais que isto, só podemos dizer que estamos muito curiosos com o que ouvimos em relação aos outros modos de jogo, mas se revelarmos mais que isto, rapidamente nos tornaremos um alvo a abater por parte da Activision.

Publicidade:
Call of Duty: Black Ops Cold War

Textos relacionados



A carregar o conteúdo seguinte