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Watch Dogs

10 Jogos para 2014: Watch Dogs

Esperemos que os meses de adiamento permitam a Watch Dogs afirmar-se em definitivo como um dos melhores jogos de 2014.

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Ninguém gostou da notícia de que Watch Dogs, um dos jogos mais esperados de 2013, tinha sido adiado para o segundo trimestre de 2014, mas se isso significa que a Ubisoft vai polir o jogo e dedicar o tempo necessário para que possa ser a melhor experiência possível, então estamos de acordo.

"É sempre bom ter um pouco mais de tempo," afirmou Lars Bonde, Cinematic Lead do jogo, em conversa com o Gamereactor. "Existe sempre uma espécie de lista de coisas que queremos fazer. Mas penso que foi uma decisão importante. Foi uma decisão corajosa. Eu sei que muitas pessoas ficaram algo insatisfeitas com isto e eu percebo isso. Mas ao mesmo tempo, também não trabalhámos mais de quatro anos num projeto para apressá-lo cá para fora só para coincidir com a nova geração de consolas. Queremos certificarmo-nos de que é o melhor jogo que conseguimos fazer."

O entusiasmo em relação a este jogo em mundo aberto passado num futuro muito próximo está a crescer desde que foi anunciado durante a E3 de 2012. Desde aí, Watch Dogs tem atraído as atenções de jogadores e da imprensa, na esperança de que a Ubisoft possa introduzir uma nova série relevante na indústria.

Watch Dogs
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A história concentra-se em Aiden Pearce, um Hacker e vigilante de Chicago, que procura cumprir a sua própria guerra pessoal enquanto ao mesmo tempo lida com a escumalha da cidade e corrige injustiças se assim for a vontade do jogador. Utilizando o seu Smartphone muito especial, Pearce pode aceder a computadores, sistemas de segurança, máquinas de multibanco, bases de dados, controlo de semáforos e muito mais. Isto implica que os jogadores poderão abordar as missões e os objetivos como quiserem, utilizando estas habilidades diferentes em conjunção com uma mecânica de tiroteios clássica. E claro, esperamos que tudo isto resulte numa experiência única.

O diretor criativo, Jonathan Morin, revelou alguns detalhes sobre o jogo, numa entrevista com o GRTV no início do ano: "Se querem resolver os problemas com tiros, é bom que sejam excelentes com isso... Se forem bons com tiros e é assim que pretendem lidar com as questões, terão direito ao vosso desafio, mas se pensarem um pouco mais serão recompensados por isso."

"Precisam de ver isto como um ciclo," afirmou Morin. "Alguém que adore disparar vai ser desafiado porque vai tentar uma abordagem direta. Alguém que queira pensar sobre o assunto deve poder simplesmente ignorar os tiros se for realmente discreto, mas se estragar tudo, também terá de improvisar. Não é sobre ser mais fácil ou mais difícil. É mais sobre proporcionar uma experiência rica e com profundidade."

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O cenário em mundo aberto e o protagonista com traços de anti-herói são duas características que lembram outra grande série da Ubisoft, Assassin's Creed, e as semelhanças não acabam aí. Também existem muitas coincidências com o multijogador. Em Watch Dogs os jogadores poderão misturar-se com a população enquanto tentam completar um Hack, de forma não muito diferente do que acontece com AC. Outro modo introduz uma mecânica nova, onde os jogadores de consolas poderão competir com jogadores que tenham a aplicação móvel. Enquanto um jogador está a fugir, outro terá controlo dos sistemas do CtOS à volta da cidade. Utilizando os recursos ao seu dispôr, como um helicóptero que serve como os olhos do jogador no Tablet, terão de procurar o jogador de consolas que está a fugir e tentar pará-lo utilizando os meios ao seu dispôr.

Como é habitual nos jogos deste género, parte da atração será a habilidade de percorrer a cidade e abordar missões fora do arco geral da história. Esta visão semi-futurística de Chicago é uma espécie de recreio enigmático, que implora a exploração cuidada. A forma como os jogadores abordam as missões secundárias e as suas ações perante a população vão influenciar a sua reputação. Isto vai determinar a forma como a cidade responde a Aiden. Se tiverem má reputação e forem reconhecidos, não esperem uma palmadinha nas costas.

"Serão o tipo de vigilante que quiserem ser. Por defeito não serão criminosos, e penso que isso é importante para não insultar a inteligência do jogador," explicou-nos Morin. "Vamos deixar-vos no mundo com uma arma e isso é importante. Se quiserem lidar com a situação com cuidado, então devem ter uma personagem inteligente o suficiente para perceber o contexto e devem ter essa opção, de utilizar força não-letal."

Por ser uma nova série, aliada a uma premissa interessante e ao aspeto geral do jogo, é fácil perceber o entusiasmo. O facto de ser estar previsto para as consolas de nova geração é também motivante e embora esteja na PS3 e na Xbox 360, estamos muito curiosos para o ver correr por inteiro na PS4 e Xbox One. Esperemos então que a espera prolongada valha a pena.

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